A reportagem especial deste domingo (29)
investiga uma violência contra a mulher: por que, em alguns lugares do
mundo, as mulheres ainda são tratadas como cidadãs de segunda classe e
sofrem todo o tipo de abuso?
O Líbano, por exemplo, uma sociedade
moderna convive com costumes medievais. Lá, as mulheres, depois do
casamento, passam a ser propriedade dos maridos e podem ser agredidas,
presas e até estupradas sem ter a quem recorrer.
Será que voltamos dois mil anos no
tempo? Não exatamente. É 2014, estamos no Oriente Médio e muitos homens
ainda agem como sultões, em um mundo que eles acreditam que mulheres
existem para servi-los.
Segregação, maus tratos, mutilação de
órgãos genitais, estupros, tortura dentro de casa, divórcios desejados
pelas mulheres, mas dificilmente alcançados e crimes de honra em que o
marido assassino sai praticamente impune.
O Fantástico vai mostrar mundos que não mudam. Homens que mandam. E mulheres que não querem mais obedecer.
À primeira vista, pelo menos no primeiro
encontro, Beirute, a capital do Líbano, parece um paraíso da
modernidade. Para os padrões do Oriente Médio, a noite pegando fogo é
muita ousadia.
A primeira vista, a noite de Beirute é
muito parecida com a de São Paulo, Rio, Porto Alegre, Belo Horizonte,
qualquer grande cidade brasileira. Mas ao entrar na sociedade libanesa,
entendendo um pouquinho melhor, percebe-se logo que as mulheres não
andam nada satisfeitas.
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