segunda-feira, junho 30, 2014

Mulheres são vistas como propriedade dos homens no Líbano.

A reportagem especial deste domingo (29) investiga uma violência contra a mulher: por que, em alguns lugares do mundo, as mulheres ainda são tratadas como cidadãs de segunda classe e sofrem todo o tipo de abuso?

O Líbano, por exemplo, uma sociedade moderna convive com costumes medievais. Lá, as mulheres, depois do casamento, passam a ser propriedade dos maridos e podem ser agredidas, presas e até estupradas sem ter a quem recorrer.

Será que voltamos dois mil anos no tempo? Não exatamente. É 2014, estamos no Oriente Médio e muitos homens ainda agem como sultões, em um mundo que eles acreditam que mulheres existem para servi-los.

Segregação, maus tratos, mutilação de órgãos genitais, estupros, tortura dentro de casa, divórcios desejados pelas mulheres, mas dificilmente alcançados e crimes de honra em que o marido assassino sai praticamente impune.

O Fantástico vai mostrar mundos que não mudam. Homens que mandam. E mulheres que não querem mais obedecer.

À primeira vista, pelo menos no primeiro encontro, Beirute, a capital do Líbano, parece um paraíso da modernidade. Para os padrões do Oriente Médio, a noite pegando fogo é muita ousadia.

A primeira vista, a noite de Beirute é muito parecida com a de São Paulo, Rio, Porto Alegre, Belo Horizonte, qualquer grande cidade brasileira. Mas ao entrar na sociedade libanesa, entendendo um pouquinho melhor, percebe-se logo que as mulheres não andam nada satisfeitas.

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