segunda-feira, julho 28, 2014

5 conselhos financeiros para quem está preste a se divorciar.

O momento do divórcio já não é dos mais fáceis de lidar. Raiva, amor, esperança, vingança e outros tantos sentimentos se misturam em um enorme balaio – fica difícil até de discernir qual emoção é de quem. Além da guarda dos filhos, dos livros, dos móveis e tudo o mais, tem o dinheiro – as dívidas, os investimentos, os bens e tudo que sobrou da antiga união.

Fácil nunca é, mas quando o casal decide pela separação em comum acordo, o processo tende a ser menos tumultuado. A psicóloga e consultora Regina Silva, do Gyraser Centro de Desenvolvimento, explica que quando o casal já está pronto para se despedir emocionalmente, a questão financeira é um mero detalhe. “Se for consensual, a dupla consegue sentar, conversar, aparar as arestas, e fica tudo certo. O duro é quando um dos dois não quer o fim da relação.”

Nesse caso, tem gente que usa artifícios de todos os tipos para manter ou destruir a relação – até mesmo o que Regina chama de “bullying financeiro”. “Já atendi casos de pessoas que estavam se endividando para que o parceiro não fosse embora. Também há aqueles que não querem assumir a responsabilidade do divórcio e transformam a vida do parceiro em um inferno usando o dinheiro como arma”, explica.

Por outro lado, há aqueles que, pressionados demais, entregam o que devem e o que não devem: deixam carro, casa, bens e investimentos nas mãos do parceiro para evitar conflitos. “A pessoa acaba pagando pela liberdade”, explica a psicóloga.

De um jeito ou de outro, o fato é que por negociação ou por vias judiciais, os bens serão divididos. A diferença fica por conta do tamanho do desgaste – e do tempo que vai levar até que a solução chegue.

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