terça-feira, abril 26, 2016

'Não há explicação', diz promotor sobre dinheiro em casa de policial.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público disse que o dinheiro encontrado na casa de um investigador durante uma força-tarefa realizada entre o órgão e a Corregedoria da Polícia Civil nesta terça-feira (26), em Campinas (SP), pode ser proveniente de carro-forte pela quantia e forma como estava armazenado.

No total, foram encontrados em um saco R$ 410 mil. Segundo o promotor do Gaeco Amauri Silveira Filho, a partir disso surge uma vertente investigativa nova que é para saber exatamente a origem desse dinheiro.

"Não há qualquer explicação por parte dos envolvidos até o momento sobre uma possível origem lícita disso", afirma.

No entanto, ele ressaltou que ainda não é possível afirmar se o dinheiro pertence à empresa de valores Protege, que foi assaltada no dia 14 de março. "Não tem como afirmar que esse dinheiro é de uma empresa ou outra empresa", destaca.

Investigação
Nesta manhã de terça-feira (26), quatro policiais do 2º Distrito Policial que investigavam o caso do mega-assalto na Protege foram presos pela força-tarefa. Foram detidos também um integrante de uma facção criminosa e um advogado.

No final desta tarde, um escrivão do 4º DP, que também teve mandado de prisão expedido mas estava foragido, se entregou voluntariamente. No entanto, ele não investigava o caso do assalto na empresa de valores, que ocorreu no dia 14 de março.

De acordo com o delegado Sander Malaspina, foram cumpridos no município nove mandados de busca e prisão de dois inquéritos diferentes, um com sete alvos e outro com dois.

"Nesse primeiro inquérito são cinco policiais civis, um advogado e um investigado por corrupção ativa. No outro são dois policiais civis, um delegado de polícia e um escrivão", afirma.

Dois suspeitos, um delegado do 4º DP e um investigador do 2º DP continuam foragidos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário