A presidente Dilma Rousseff deverá nos próximos dias apresentar proposta de emenda à Constituição (PEC) sugerindo antecipar para outubro próximo as eleições presidenciais, informa O Globo.
A sugestão seria a cartada final da presidente ao processo do impeachment, atenuando a situação de sua deposição com uma proposta democrática. Na próxima semana, o Senado deverá referendar a decisão da Câmara e, com isso, Dilma será afastada da presidência da República.
A PEC com a proposta de novas eleições, no entanto, não deverá passar pelo Congresso. Para tanto, se presume que Dilma e seu vice, Michel Temer, abrirão mão de seus postos, o que é improvável acontecer por parte de Michel Temer. Além disso, a presidente precisaria de maioria de que não dispõe nas duas casas do Congresso para aprovação da proposta.
Dilma e ministros palacianos, como Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), concordaram com a ideia da eleição, mas a presidente ainda gostaria de conquistar o consenso dos movimentos sociais. Não há unanimidade entre os ministros, no entanto. Um deles defende que a renúncia seria a negação de todo o discurso de que o processo de impeachment é um golpe, adotado pela presidente até aqui.
A sugestão seria a cartada final da presidente ao processo do impeachment, atenuando a situação de sua deposição com uma proposta democrática. Na próxima semana, o Senado deverá referendar a decisão da Câmara e, com isso, Dilma será afastada da presidência da República.
A PEC com a proposta de novas eleições, no entanto, não deverá passar pelo Congresso. Para tanto, se presume que Dilma e seu vice, Michel Temer, abrirão mão de seus postos, o que é improvável acontecer por parte de Michel Temer. Além disso, a presidente precisaria de maioria de que não dispõe nas duas casas do Congresso para aprovação da proposta.
Dilma e ministros palacianos, como Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), concordaram com a ideia da eleição, mas a presidente ainda gostaria de conquistar o consenso dos movimentos sociais. Não há unanimidade entre os ministros, no entanto. Um deles defende que a renúncia seria a negação de todo o discurso de que o processo de impeachment é um golpe, adotado pela presidente até aqui.
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