A Coreia do Norte anunciou um luto
oficial de três dias para observar a morte de Fidel Castro, que é tido
pelo governo como um raro camarada com um inimigo específico, os Estados
Unidos.
As bandeiras do país içadas do lado de
fora dos prédios do governo foram erguidas a meio mastro em honra ao
líder cubano, informou a mídia estatal nesta segunda-feira (28).
Relatos de Pyongyang afirmam que o líder
norte-coreano Kim Jong Un enviou uma delegação norte-coreana para
acompanhar o enterro de Castro, que começa nesta segunda.
De acordo com uma agência japonesa que
monitora a mídia do país, Castro é o primeiro líder estrangeiro a
receber tais honras desde Yasser Arafat, o líder palestino que morreu em
2004.
Logo após a morte de Castro, Kim Yong
Nam, diretor do Parlamento norte-coreano, e o premiê Pak Pong Ju, enviou
uma mensagem de condolências para o irmão do ditador, Raul, que assumiu
o poder em 2008.
“As façanhas que ele fez pela revolução
Cubana e as relações fraternais entre os dois países continuarão para
sempre”, escreveram.
A morte de Fidel, por outro lado, pode
significar o fim de uma era para as relações entre ambas as nações.
Antes próximos, os dois países vem se distanciando desde a reaproximação
do governo em Havana dos Estados Unidos, iniciada em 2014.
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