domingo, julho 23, 2017

Uerj pesquisa influência da atividade física das mães na obesidade dos filhos.

Mais do que informações genéticas misturadas, espermatozoides e óvulos levam no momento da fecundação - e posterior geração de um novo ser -, as peculiaridades e características relativas ao estilo de vida dos pais, o que pode ser determinante no desenvolvimento e nas condições de saúdes dos filhos.

Ciente dessa realidade, doutorandos do Laboratório de Morfologia da Biologia Experimental e Humana da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) desenvolvem uma pesquisa pioneira no Brasil para detectar a importância da prática de atividade física de mães no processo de geração de filhos saudáveis, mesmo que os pais tenham uma vida sedentária, sejam obesos ou portadores de doenças como a diabete.

Ainda em fase embrionária, os primeiros resultados da pesquisa desenvolvida pela UERJ indicam que mães com rotina de exercícios físicos ao longo da vida - antes de engravidar e durante a gestação – poderiam desprogramar a herança da obesidade paterna nos filhos.

Usando camundongos como parâmetro para o levantamento, os pesquisadores constataram que os filhos de mães que praticavam atividade física nasceram com peso mais baixo, se comparado com as crias de famílias com pais e mães sedentários.

Preliminarmente, também se constatou que a prática regular de exercícios se mostrou eficaz no aumento da temperatura corporal dos filhotes.

“O trabalho é uma novidade por mensurar a influência da atividade física das mulheres que se exercitam antes e durante a gravidez e que geraram filhos mais magros, independentemente do grau de sedentarismo do país. É claro que os dados são preliminares e são necessários estudos mais amplo a respeito”, admitiu à Agência Brasil a pesquisadora da Uerj Renata Tarevnic.

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