quinta-feira, setembro 21, 2017

Número de doações de órgãos aumenta, mas não diminui a fila.

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde em 2016, o Brasil tem hoje o maior sistema público de transplantes do mundo, mas isso não quer dizer que as doações sejam suficientes zerar a fila de espera existente. Foram registrados no mesmo ano 2.983 doadores efetivos, um número 5% maior do que em 2015.

Para o Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway, um dos maiores problemas enfrentados pela Central de Transplantes é em relação a aceitação dos familiares. “Apesar do aumento no número de doações, não estamos nem perto do ideal. A maior dificuldade encontrada está justamente no fato de fazer com que a família perceba a importância de doar os orgãos de um parente querido. Esse quadro vai melhorar a partir do momento que tivermos uma onda de conscientização referente ao tema. Só a informação acabará com alguns tabus e mitos”, comenta o especialista.

O processo de doação de órgãos é complexo e exige uma corrida contra o tempo. “Começa com o diagnóstico de morte encefálica de um potencial doador e termina na recuperação do paciente que recebeu um novo órgão. Quando a família opta pela doação, é preciso agir rápido, para que os órgãos doados possam ser encaminhados aos pacientes da fila”, detalha Costa.

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