quinta-feira, setembro 28, 2017

Olimpíada de Inverno na Coreia do Sul convive com ameaça da Coreia do Norte.

A tensão entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos, além dos repetidos testes de mísseis do regime de Kim Jong-un, geram inquietação pela segurança dos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang, que serão disputados em fevereiro de 2018 na Coreia do Sul, muito perto da fronteira com o país vizinho. A reportagem é da EFE.

Faltando pouco mais de um mês para a chegada da tocha olímpica à Coreia do Sul e a 134 dias para o início das competições em 9 de fevereiro, a crise norte-coreana tomou conta das manchetes que, pela proximidade do evento, já deveriam estar dominadas pelo esporte.

As provocações entre Donald Trump e Kim Jong-un, o voo de bombardeiros americanos sobre a região e o último teste nuclear de Pyongyang geraram preocupação em vários países que enviarão atletas para os Jogos de Inverno, como França, Alemanha e Áustria.
O Comitê Organizador mostrou absoluta confiança de que, apesar da crescente tensão, PyeongChang 2018 não será o primeiro evento olímpico a ser cancelado desde a Segunda Guerra Mundial.

O Ministério de Relações Exteriores da Coreia do Sul tem se apressado em dizer que, mesmo com as incertezas, nenhum país desistiu da competição. A diplomacia de Seul também promete que o governo redobrará os esforços para garantir a segurança e aliviar qualquer temor entre os atletas e o público.

"Estamos preocupados pelos comentários agressivos de Kim Jong-un e Trump", admitiu em entrevista coletiva o ministro de Cultura, Esportes e Turismo da Coreia do Sul, Do Jong-whan, que disse compreender a inquietação geral sobre a segurança do evento.

"Mas quero lembrar que estamos tentando garantir a paz e a segurança em toda a península coreana. Queremos aproveitar PyeongChang para transformar crise em oportunidade", completou.

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