A cesta básica nordestina apresentou
redução de preço em agosto (-4,3%), acompanhando tendência nacional.
Contribuíram para a retração as quedas nos preços dos produtos: tomate
(-15,7%), feijão (-15,2%) e açúcar, café e óleo (-5,4%). O decréscimo
apontado no preço da cesta regional só foi mais significativo no
Centro-Oeste (-26,7%).
Os números fazem parte de pesquisa
realizada pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste
(Etene), órgão de pesquisas do Banco do Nordeste, com base em dados do
Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os dados
estão disponíveis no endereço www.bnb.gov.br/diario-economico-2017.
Apesar da queda dos preços em agosto, a
cesta nordestina é a única com variação positiva em 2017, com +1,4%. As
demais regiões apresentaram declínio no custo da cesta básica este ano:
Norte (-4,5%), Centro-Oeste (-8,0%), Sudeste (-3,6%), e Sul (-1,1%).
Avaliando os últimos doze meses, a variação da cesta básica do Nordeste (+5,4%) não é ultrapassada por nenhuma outra região: Centro-Oeste (+0,7%), Sul (+4,4%), Sudeste (+3,0%) e Norte (-1,4%).
Em termos monetários, a cesta nordestina (R$ 330,39) está abaixo da brasileira (R$ 371,66) e mais barata que a cesta do Sudeste (R$ 423,04) e do Sul (R$ 413,53).
Natal
A redução no preço da cesta básica em
agosto foi expressiva em Natal (-6,2%), menor apenas que a registrada em
Salvador (-7,1%) e um pouco acima de Recife (-5,8%). Os treze produtos
alimentícios que compõem a cesta definida pelo Dieese custavam R$ 336,12
na capital potiguar.
Entretanto, quando se leva em conta a
variação em 2017, o número é positivo (+3,97%). No acumulado dos últimos
12 meses, a cesta básica aumentou 9,43% em Natal, segunda maior
variação entre as capitais pesquisadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário