Um novo processo de investigação foi aberto pela Polícia Civil do Rio
de Janeiro para apurar se o motorista Antônio de Almeida Anaquim
cometeu crime de falsidade ideológica ao omitir informações ao
Departamento de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran-RJ). Na última
quinta-feira (18), o motorista atropelou 18 pessoas no calçadão da Praia
de Copacabana, e a principal hipótese apurada pela polícia é que ele
sofreu um ataque epilético e perdeu a direção.
Segundo o delegado
Gabriel Ferrando, da 12ª Delegacia de Polícia (Copacabana), a abertura
do novo processo já foi determinada, e as investigações paralelas vão
identificar eventuais omissões de informações por parte do motorista
sobre sua saúde, durante o preenchimento de questionário do órgão, para a
renovação de sua carteira de motorista.
De acordo com o Detran,
Antônio Anaquim respondeu não sofrer de epilesia durante seu exame de
validação médica. A doença não impede que uma pessoa tenha habilitação
para dirigir, mas o prazo de validade da carteira passa a ser menor.
O
motorista também estava com a carteira de habilitação vencida, e disse a
polícia que não recebeu a notificação sobre o vencimento.
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