O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a soma de todos os bens e
serviços produzidos no país, cresceu 1% em 2017 e atingiu o valor de R$
6,51 trilhões, segundo o Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas
(FGV). O indicador, divulgado hoje (21), não é um dado oficial, já que o
PIB é calculado oficialmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) e será divulgado no dia 1º de março.
Segundo a FGV, o indicador cresceu depois de dois anos de retração,
com resultados positivos na agropecuária (12,8%), indústria (0,1%) e no
setor de serviços (0,3%). Entre os segmentos da indústria, a principal
alta ficou com a extrativa mineral (4,5%). A construção teve a única
queda dentro da indústria (-5%).
Entre os segmentos dos serviços,
o destaque ficou com o comércio (1,8%). Também cresceram os grupos de
transportes (1,1%), imobiliários (1%) e outros serviços (0,7%). Tiveram
queda os serviços de informação (-1,7%), intermediação financeira
(-1,6%) e administração pública (-0,6%).
Sob a ótica da demanda, o
consumo das famílias, com alta de 1,1%, e as exportações, com avanço de
6%, foram os responsáveis pelo crescimento da economia brasileira. Os
investimentos tiveram queda de 1,9% e o consumo do governo recuou 0,5%.
As importações cresceram 4,9%.
Último trimestre
No
quarto trimestre do ano, o PIB cresceu 2,3% na comparação com o mesmo
período do ano anterior, com altas de 5,1% na agropecuária, 3,1% na
indústria e 1,9% nos serviços. Sob a ótica da demanda, foram registrados
crescimentos de 3% no consumo das famílias, 3,5% nos investimentos e
12,4% nas exportações. O consumo do governo manteve-se estável.
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