A melhoria dos níveis de educação financeira leva a uma demanda e uso
mais responsável do crédito, com menor risco de endividamento excessivo
e, portanto, uma menor inadimplência. A avaliação foi feita pelo
presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, hoje (14), em Brasília,
durante a abertura da 5ª Semana Nacional de Educação Financeira.
“Esses efeitos contribuem para a redução do custo do crédito”, disse
Goldfajn, acrescentando que ao aumentar a propensão do cidadão a poupar,
a educação financeira estimula o desenvolvimento econômico do país e
para o bem-estar da população.
Goldfajn também citou a inovação tecnológica, que tem levado ao surgimento de novas instituições, as chamadas fintechs (empresas de inovação e tecnologia no setor financeiro). Ele lembrou que recentemente o BC regulamentou as fintechs de
crédito para aumentar a competição no mercado de crédito. “Aliada a
mecanismos de proteção resultantes da regulação e da supervisão do
sistema financeiro, a educação financeira é, sem dúvida, fator
fundamental na preparação de um ambiente seguro e sustentável para o
consumidor desses novos serviços”, disse.
A Semana de Educação Financeira é realizada anualmente desde 2014,
com ações educacionais, gratuitas, presenciais e online. Neste ano, as
ações serão realizadas de hoje (14) ao dia 20. Em 2017, foram mais de
3.600 ações, organizadas por 101 instituições, que alcançaram cerca de 3
milhões de pessoas. A programação está disponível no site do evento:
www.semanaenef.gov.br.
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