O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou edital de licitação para
contratar seis seguranças armados para atuarem na casa do ministro Edson
Fachin, em Curitiba. O valor estimado da contratação é de R$ 1,6 milhão
para um período de 30 meses.
A medida foi tomada após o ministro relator da Lava Jato no STF ter
revelado, em uma entrevista no fim de março, que ele e sua família têm
recebido ameaças. Fachin, porém, não citou quais tipos de ameaças teria
sofrido ou como teriam ocorrido.
No edital, estão descritas diversas atividades que os seguranças
devem desempenhar, entre elas abordar visitantes, anotar as placas de
veículos estranhos que permaneçam na rua de Fachin e proibir qualquer
aglomerado de pessoas no local, bem como a deter “pessoas consideradas
suspeitas”. Os vigilantes devem estar armados com revólveres calibre
.380.
A licitação prevê que os serviços sejam prestados a partir de 1º de julho deste ano até 31 de dezembro de 2020.
Após as ameaças a Fachin virem a público, a presidente do STF,
ministra Cármen Lúcia, informou ter reforçado a segurança de todos os
ministros, incluindo também o aumento da escolta do relator da Lava
Jato. Por questão estratégica, o tribunal não quis informar quantos
agentes são empregados na segurança dos ministros.
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