Após a violência ocorrida antes da patida final da Libertadotres, em
Buenos Aires, River Plate e Boca Juniors se enfrentam hoje (9), às 17h30
(de Brasília), no estádio Santiago Bernabéu, em Madri. É a primeira vez
que a Taça Libertadores terá jogo disputado em território europeu. A
medida foi adotada pela Comenbol, por questão de segurança, depois que o
ônibus com os atletas do Boca foi apedrejado por torcedores do River há
15 dias.
Temendo episódios de violência, o governo espanhol disponibilizou
cerca de 4 mil policiais entre agentes públicos e privados. Em Madri, na
véspera do jogo deste domingo, torcedores do Boca e River escolheram
locais distintos para se reunir a fim de assistir à partida de logo
mais.
A diretoria do River tentou evitar a transferência do jogo para a
capital esánhola, alegando que se a decisão fosse no Monumental, na
capital argentina, as arquibancadas estariam ocupadas apenas por seus
torcedores, como ocorreu no primeiro jogo da final na Bombonera. Segundo
eles, com a mudança para Madri, as duas torcidas vão dividirão as
arquibancadas do Bernabéu. Para os diretores, a presença da torcida do
Boca é uma vantagem concedida ao clube adversário.
Já os diretores do Boca chegaram a sinalizar que a sua equipe não
disputaria a final em Madri. Eles reivindicavam que o arquirrival fosse
desclassificado como punição pela violência contra seus jogadores. O
técnico Guillermo Barros Schelotto, por exemplo, fez discurso duro
contra o episódio que gerou a decisão do torneio para um país europeu.
A expectativa é que o Boca entre em campo com a formação anterior, com Sebastián Villa e Ramón Ábila no setor ofensivo.
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