O Brasil terá que discutir valorização da carreira dos professores,
segundo a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC),
Kátia Smole. “Precisa ser bom ser professor em todos os sentidos”,
afirmou a secretária a jornalistas após a apresentação da Base Nacional Comum da Formação de Professores da Educação Básica.
A Base Nacional Comum será entregue amanhã (14) ao Conselho Nacional
de Educação (CNE), onde será analisada. Ela vai orientar a formação de
professores em licenciaturas e cursos de pedagogia em todas as
faculdades, universidades e instituições públicas e particulares de
ensino do país.
A proposta define ainda dez competências gerais que serão trabalhadas
nos cursos de pedagogia e em licenciaturas. Elas são semelhantes às
competências previstas nas bases nacionais comuns curriculares (BNCC),
já aprovadas, que preveem o que deve ser ensinado nas escolas.
O documento traz também uma sugestão de progressão de carreira. “Essa
[a valorização docente] é uma discussão que o Brasil vai ter que fazer.
A gente está começando a trazer isso pelo viés da formação e nós
esperamos que seja uma valorização, inclusive social, que seja discutida
ao longo dos próximos anos”, diz Kátia.
De acordo com o texto, os professores irão progredir de acordo com o
desenvolvimento de determinadas competências e habilidades. Haverá
quatro níveis de proficiência: inicial, para o formado na graduação;
probatório, para os novatos; altamente eficiente, para quem está em
nível avançado na carreira e deverá demonstrar habilidades complexas; e o
líder, que estará no nível mais alto e terá responsabilidades e
compromissos mais amplos.
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