A busca masculina pelo desempenho ótimo nas relações sexuais não é um
fenômeno alheio à sociedade contemporânea e nem a grupos sociais de
momentos históricos. No caso atual, melhoria da performance, obtida por
meio de medicamentos contra a disfunção erétil, é considerada ganho de
qualidade de vida – um valor socialmente compartilhado, ainda que
clinicamente não seja necessário.
Ele diz que ainda que revolucionário, em relação ao padrões de
gênero, seria talvez "drogas sexuais para mulheres e contraceptivos para
homens". A percepção desses fenômenos sociais é do antropólogo Rogério
Azize, professor adjunto do Instituto de Medicina Social (IMS) da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
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