terça-feira, junho 08, 2010

Potiguares são presos por fraude no vestibular de Medicina

Um grupo formado por oito jovens - entre os quais dois potiguares - na faixa etária entre 21 a 28 anos, foi preso tentando fraudar o vestibular de Medicina de uma faculdade privada em João Pessoa. Os três candidatos, que teriam contratado o esquema pagariam R$ 15 mil após a confirmação do seus nomes na lista de aprovados.

Os integrantes do grupo que supostamente esquematizava a fraude para aprovação de candidatos eram José Ferreira Neto, 23 anos, do Rio Grande do Norte; Francisco Claúdio de Lucena, 28, do Ceará; Francisco Neolândio e João Lucas Alves Santos, 22 - esse último também é do Rio Grande do Norte e seria chefe do esquema e responsável por realizar a prova e repassar o gabarito com as questões corretas para os "transmissores" do grupo. Os candidatos que supostamente contrataram o "serviço" de fraude do vestibular são: Francisco Ismael Lucena, 25 anos, natural do estado do Ceará; a paraibana Gécica Gizélia Santos, que mora no Sertão paraibano; e Maria Augusta Alves Dantas, 24 anos, natural do estado do Ceará.

Os supostos fraudadores deveriam repassar informações sobre a prova para três candidatos que pretendiam ser aprovados para o curso de medicina da instituição. O esquema consistia no repasse de gabarito para os três candidatos através de aparelhos celular.

A polícia informou que o esquema era comandado por João Lucas Alves Santos, de 22 anos. Ele se inscreveu no vestibular de medicina e seria o responsável em realizar a prova e repassar o gabarito com as questões corretas para outros três integrantes do grupo. Esses estariam esperando do lado de fora da faculdade e através de aparelhos celulares passariam o gabarito para os alunos que tinham contratado o serviço.

Contudo, a equipe de seguranças da faculdade flagrou uma candidata com um aparelho celular dentro do tênis, acionando a polícia que tinha uma equipe no local por solicitação da instituição de ensino. Ela foi questionada sobre o equipamento e acabou informando sobre todo o esquema.

O delegado de Crimes contra o Patrimônio, Francisco de Assis, informou que os sete jovens envolvidos no esquema de fraude e o outro candidato, que foi flagrado com um ponto eletrônico no ouvido foram autuados em flagrante. Eles deverão responder pelos crimes de formação de quadrilha e tentativa de estelionato.

Segundo o advogado Eduardo Luna, que representa alguns dos estudantes acusados da fraude, um pedido de habeas corpus já foi solicitado à Justiça para que os jovens respondam o processo em liberdade. Ele contou que pedirá ainda relaxamento da prisão, pois os jovens são réus primários.

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