sexta-feira, novembro 25, 2016

Brasil avança, mas falta muito para acabar com a violência contra a mulher.

País é o quinto onde mais se mata mulheres no mundo, e apenas 10% das vítimas de violência sexual denunciam os crimes. Pesquisas e ativistas reiteram que cultura machista perpetua a violência contra a mulher.O Brasil tem poucos avanços para celebrar nesta sexta-feira (25/11), Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher. Embora movimentos feministas tenham ganhado voz como nunca no país, principalmente via redes sociais, as estatísticas mostram que o Brasil ainda está longe de conseguir proteger suas mulheres.

É difícil estabelecer números exatos para mensurar a violência, mas as estimativas disponíveis ajudam a elucidar, ainda que de forma imprecisa, o perigo que é ser mulher no Brasil. 

De acordo com os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o quinto país com a maior taxa de mortes de mulheres no mundo, atrás apenas de El Salvador, Colômbia, Guatemala e Rússia. Nesse ranking, que reúne dados de 83 países, a Alemanha ocupa a 55ª posição.

Ainda em âmbito internacional, uma pesquisa elaborada pelo instituto britânico YouGov mostrou que 86% das brasileiras adota medidas de precaução para não sofrer assédio sexual, por exemplo não usar o transporte público ou evitar circular em certas regiões. Na Índia, considerado um dos países mais perigosos para mulheres, o percentual é de 82%.

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