Mais da metade dos consumidores
brasileiros com acesso à internet (59 %) já utilizou algum aplicativo em
dispositivos móveis para comprar algo, sendo que 27% fazem isso
cotidianamente, revela a pesquisa Consumo por meio de Aplicativos, feita
pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação
Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
O levantamento estima que os aplicativos
serão cada vez mais utilizados para compras e não apenas para a
comunicação, pesquisa e comparação de preços durante o processo de
compra. Foram ouvidos 673 internautas das 27 capitais que fizeram
compras pela internet no último ano.
Segundo os dados, os aplicativos mais
utilizados são aqueles relacionados à compra e venda de produtos usados,
como o Mercado Livre, Enjoei, OLX e outros (46 %), seguidos dos
serviços de motorista particular ou táxi (45 %), lojas varejistas
nacionais (42 %) , aplicativos de ofertas e descontos, como Peixe Urbano
e Groupon (31 %), serviços de streaming, como o Netflix, Spotify (31
%), lojas varejistas internacionais (30 %) e compras de comidas com
entrega em casa (29 %) .
O estudo também mostrou que 94% dos
entrevistados utilizam os aplicativos para fazer operações e consultas
bancárias (68 %), geolocalização ou GPS, como Waze e Google Maps (67%,
aumentando para 79% nas classes A e B), comparar preços (49%) e
organizar as finanças (20%). Ao justificar as compras feitas através de
aplicativos, 35% mencionam a facilidade de acesso, enquanto 27% julgam
ser mais prático e 14% argumentam que, deste modo, encontram os melhores
preços e ofertas do mercado.
“O mobile já é visto como tendência
irreversível no consumo. É preciso, portanto, desenvolver experiências
que cativem os consumidores e facilitem o engajamento, pensando ainda no
uso das redes sociais. Tudo mostra que a consolidação dos dispositivos
móveis será o caminho a seguir no comércio eletrônico nos próximos
anos”, disse o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro.
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