Nos Estados Unidos, existem normas locais
com variadas restrições à circulação de cães considerados perigosos,
principalmente em locais públicos. Em Denver, no Colorado, e em Miami,
na Flórida, por exemplo, os pitbulls, dentre outras raças, foram
completamente banidos. Quem desrespeitar a lei está sujeito a multas.
Pitbulls, mostram pesquisas, são
responsáveis por cerca de sete em cada dez ataques de cachorros. O
rottweiler está em segundo na lista de raças mais violentas. Em 2015,
segundo a Sociedade Americana de Cirurgia Plástica, mais de 28 mil
pessoas passaram por procedimentos reparatórios nos Estados Unidos por
causa de mordidas caninas.
Em Portugal, uma lei de 2003 prevê que
animais perigosos ou potencialmente perigosos devem sair nas ruas com
focinheira e coleira de corda curta. Também foram criados cadastros
locais de animais que representem algum risco às pessoas.
Já a Dinamarca tem uma das regras mais
restritivas do mundo sobre o assunto, que vem sendo ajustada desde a
década de 1990. Pelo menos 13 raças são vedadas no país – e também
qualquer cão resultado de mestiçagem entre elas. Na lista, estão o
pitbull, o buldogue americano e o fila brasileiro.
Nos casos em que há dúvida sobre a raça,
as autoridades pedem ao dono que prove a origem. Se um de raça vedada
atacar uma pessoa ou outro animal, policiais devem sacrificá-lo. A norma
teve forte resistência de grupos defensores desses cães.
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