segunda-feira, julho 27, 2020

Na corrida pelo lucro, empresas não poderão cobrar mais de R$ 210 pela vacina.

Na corrida global pelo desenvolvimento de uma vacina para o novo coronavírus, empresas farmacêuticas e de biotecnologia estão de olho em um mercado potencial de centenas de bilhões de dólares.

É um mercado novo que pode chegar a US$ 500 bilhões, dado que 6 bilhões de pessoas estão expostas ao vírus, segundo o Morgan Stanley. Os cálculos do banco de investimento partem de preços por dose que chegariam a US$ 225 nos Estados Unidos e na Europa Ocidental. No resto do mundo, os valores seriam mais baixos e acessíveis.

Mas muitos governos que estão financiando parte das pesquisas já alertaram que vão impor um limite para o preço que será cobrado pela dose, caso a vacina seja mesmo desenvolvida.

Esse preço não poderá custar mais de US$ 40 (cerca de R$ 210) na pior das hipóteses. Essa é a visão de uma coalização global de financiamento de vacinas contra o novo coronavírus, o Sars-CoV-2.

Seth Berkley, executivo-chefe da aliança de vacinas Gavi e colíder da Covax, uma coalizão com mais de 150 países para garantir um acesso mundial justo a vacinas contra Covid-19, disse que não tem uma meta de preço específica, mas que tentará negociar valores diferentes para nações ricas e pobres.

O Brasil é um dos países que aderiram a essa aliança global para ter acesso à vacina.

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