quinta-feira, julho 30, 2020

Pandemia mostra que políticas de assistência social e saúde devem ser fortalecidas no país.

Quando o assunto é o custo da pandemia para as populações carentes, o Sistema Único de Saúde (SUS) se mostra como exemplo de democratização, ao possibilitar atendimento gratuito para quem precisa de tratamento. Mais que isso, graças ao atendimento integrado com a Assistência Social, o paciente consegue, ainda, encaminhamento para a inclusão em uma série de programas que visam resguardar direitos sociais. Para efeito de comparação, um dia de internação custa R$  4,8 mil a cada paciente com Covid-19 em hospitais dos Estados Unidos.

Reconhecido como maior Sistema de Saúde Pública do mundo pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o SUS é universal, ou seja, visa atender a todos e tem provado ser um instrumento fundamental não só para garantir o acesso da população à saúde, como também no combate à atual realidade. Nesse sentido, a atuação conjunta entre saúde e assistência social é compreendida como essencial no combate às desigualdades.

Segundo o Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Norte (CRP RN), a pandemia demostrou a importância de toda a rede que integra o Sistema Único de Saúde à exemplo das UBS, das UPAs, do SAMU e da rede de urgência e emergência. Por outro lado, também expôs todas as dificuldades enfrentadas por usuários e profissionais da linha de frente, inclusive os da psicologia que têm baixo efetivo nas unidades de saúde.

“Devemos ressaltar que tais profissionais já eram necessários antes da pandemia, após esse período ficará mais evidente a sua necessidade, já que a demanda tem aumentado como consequência do isolamento social, sobrecarga de trabalho, o luto e tantas outras questões advindas do sofrimento psíquico”, diz Emanuelle Camelo, psicóloga conselheira do CRP e atuante na Secretária de Saúde de Natal.

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