terça-feira, julho 28, 2020

Pela 1ª vez no ano, RN fecha mês com saldo positivo de empregos.

O Rio Grande do Norte abriu em junho mais de 1,7 mil postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados divulgados nesta terça-feira (28) pelo Ministério da Economia. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), é a primeira vez neste ano que o Estado termina um mês com saldo positivo na geração de empregos.

No mês passado, segundo o Caged, foram 9.469 contratações e 7.723 demissões. Com isso, o RN teve um saldo positivo de 1.746 vagas de emprego no mercado formal. Foi o segundo melhor resultado da região Nordeste, ficando atrás apenas do Maranhão – que gerou 3.907 postos de trabalho em junho.

O resultado do Rio Grande do Norte foi na contramão da média do País. Em todo o Brasil, aponta o Caged, foram encerrados no mês passado 10.984 postos de trabalho com carteira assinada. Mesmo assim, o resultado surpreendeu, já que o mercado esperava uma perda de aproximadamente 220 mil vagas de trabalho.

Mesmo com o resultado de junho, o Estado ainda segue com saldo negativo no acumulado do ano. Entre janeiro e junho, o RN fechou 15.761 empregos com carteira assinada, resultantes de 72.676 demissões e 56.915 contratações.

No mês passado, a retomada do emprego no RN se deu principalmente pelo setor de serviços, que apresentou um saldo positivo de 1.234 postos de trabalho. Além disso, tiveram mais contratações que demissões a agricultura (+885) e o setor de construção (+204). Por outro lado, a indústria (-467) e o comércio (-110) tiveram saldo negativo.

Na avaliação do secretário estadual de Planejamento e Finanças, Aldemir Freire, os números do Caged demonstram que o setor produtivo do Rio Grande do Norte começa a dar sinais de recuperação, apesar de continuarem em vigor diversas medidas restritivas para evitar a proliferação do novo coronavírus.

“De um lado, temos o início da safra de frutas e da cana de açúcar como importantes segmentos que irão gerar emprego nos próximos meses. Todavia, também tivemos saldos importantes em segmentos tipicamente urbanos, como é o caso da construção civil (+ 204) e o setor de serviços (+ 1.234)”, ressalta.

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