Uma vaga na final da Libertadores. Este é o prêmio que o Flamengo
espera alcançar diante do Racing (Argentina), no final da noite desta
quarta-feira (29) no Estádio Estádio Presidente Perón, apelidado de El
Cilindro, em Avellaneda, região metropolitana de Bueno Aires. O jogo,
com início às 21h30 (horário de Brasília).
Após triunfar por 1 a 0 no confronto de ida das semifinais da
competição continental, na última quarta-feira (22) no Rio de Janeiro, a
equipe da Gávea se classifica à final até mesmo com um empate.
O Flamengo chega ao confronto após uma derrota dolorida no último
sábado (25), um revés de 1 a 0 para o Fortaleza. O tropeço pode
atrapalhar o Rubro-Negro na luta com o Palmeiras pelo título do
Campeonato Brasileiro. Em entrevista coletiva, o técnico Filipe Luís
deixou claro que o momento é de concentrar as atenções no torneio
continental.
“Quarta-feira teremos o jogo mais importante da temporada. Não tenho
dúvidas de que a ambição de todos é estar nessa final [da Libertadores]
em Lima [Peru]. Nossa cabeça estará focada”, garantiu o treinador após a
partida na Arena Castelão, em Fortaleza.
>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
O Rubro-Negro tem um desfalque de peso para o jogo com o Racing: o
centroavante Pedro, que sofreu uma fratura no antebraço direito. Com
isso, Filipe Luís terá de buscar uma opção para ocupar a referência do
ataque.
Um candidato é Bruno Henrique, que, segundo o treinador, se colocou à disposição para cumprir este papel na equipe:
“Bruno me falou há umas semanas que se sentia mais confortável
jogando em outra posição, mas que estava à disposição para ajudar sempre
que fosse necessário. Quando tinha o Pedro disponível, optei por
colocar o Bruno na posição em que ele se sentia mais confortável. Porém,
o interesse da equipe está sempre está à frente do interesse pessoal.
Hoje entendi que a equipe precisa do Bruno Henrique de nove
[centroavante] e ele se colocou à disposição”, disse o técnico
rubro-negro, de 40 anos.
Filipe Luís também pode optar por um ataque mais móvel, como fez em
outras oportunidades, com o equatoriano Plata exercendo a função de um
falso nove. Assim, uma possível escalação será com Rossi; Varela, Léo
Ortiz, Léo Pereira e Alex Sandro; Pulgar, Jorginhom e Arrascaeta; Samuel
Lino, Plata e Carrascal.
Do lado do Racing, o sentimento que prevalece é de confiança. Mesmo
com a desvantagem, a equipe argentina acredita que, jogando em casa com o
apoio da torcida, tem todas as condições de selar a classificação para a
final da Libertadores.
Em entrevista coletiva após o confronto de ida, o técnico do Racing,
Gustavo Costas, deixou claro que, mesmo com a derrota, o sonho de chegar
à final continua vivo:
“Estamos mais vivos do que nunca. Sabemos que, em casa, jogaremos o
sonho de poder ir a Lima. Poder não, nós vamos para Lima”, garantiu o
treinador argentino, de 62 anos.