terça-feira, junho 05, 2012

PM acusado de matar colega pode ser expulso da corporação.

O comando da Polícia Militar potiguar abriu ontem um procedimento administrativo para avaliar a conduta do soldado PM Jamilton Nascimento Pereira, 32 anos, detido por ter matado a tiros o companheiro de farda, o soldado PM Adriano Lúcio Feliciano da Silva, 34, na madrugada do último sábado. O comandante geral da corporação, o coronel PM Araújo Silva, diz que o policial agiu em desacordo com uma portaria que regula o uso de arma de fogo por PMs potiguares. "Ele não podia estar usando a arma livremente e ter bebido, estando em uma festa". Caso seja condenado por mais de dois anos de prisão pela Justiça comum, o acusado pode ser expulso da corporação. Outro policial que foi ferido durante o episódio, o soldado PM Márcio Albuquerque de Souza, 27, recupera-se bem e afirma que a briga foi motivada por uma rixa antiga entre Jamilton e Lúcio.

Araújo Silva afirma que um oficial PM será designado para apurar a conduta de Jamilton durante a festa que ocorreu numa casa de espetáculos em São Gonçalo do Amarante no últimosábado. A investigação levará em conta o que consta no artigo 30 da portaria 018/2012, publicada em 5 de março deste ano no Boletim Geral da corporação. O texto diz que o PM que esteja de folga, ou o inativo, poderá portar arma de fogo em locais onde haja aglomeração de pessoas em virtude de evento de qualquer natureza, quando não conduzir a arma livremente, exibindo-a, não fizer uso de bebida alcoólica e informar ao comandante do policiamento no local, se houver, fornecendo seu nome, posto ou graduação, e a identificação da arma.

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