As
obras no Estádio do Maracanã podem sofrer nova paralisação. Com
inauguração prevista para 24 de maio, depois do prazo ser adiado por
duas vezes, o Consórcio Maracanã está sob ameaça de ver seus
funcionários cruzarem os braços em busca de melhorias trabalhistas.
Representados pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de
Construção Pesada (Sitraicp), os empregados vão se reunir, na tarde
desta sexta-feira (15/2), na sede do Sindicato Nacional da Indústria da
Construção Pesada (Sinicon), para ouvir, durante assembleia, a
contraproposta dos empregadores. O estádio receberá a estreia da Copa
das Confederações de 2013, marcada para 13 de junho.
De acordo com o
presidente do Sintraicp, Nilson Duarte, caso a proposta feita ao
sindicato patronal (reajuste salarial de 15%; cesta básica de R$ 330;
plano de saúde também para familiares; participação nos lucros de dois
salários, além de hora extra de 100%) não seja atendida, a paralisação
terá início logo após a assembleia. Orçada em R$ 869 milhões, a reforma
do Maracanã mobiliza um exército de trabalhadores: 5,5 mil. O grande
número de empregados pode ser explicado pela preocupação em entregar a
obra dentro do novo prazo informado à FIFA. Inicialmente, o estádio,
cuja reforma começou em dezembro de 2009, deveria ter sido entregue em
dezembro de 2012. Esse prazo foi adiado para fevereiro de 2013 e,
posteriormente, 15 de abril de 2013.
Agora, a inauguração está marcada
para o dia 28 de maio deste ano. Ao longo das obras, o Consórcio
Maracanã enfrentou duas greves de operários, em agosto e setembro de
2011.
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