Uma clínica de recuperação para dependentes químicos do Estado de São
Paulo e uma igreja estão oferecendo vaga e apoio para internação do
adolescente de Piracicaba (SP) que pediu à Polícia Civil para deixar o tráfico de drogas e o vício.
Isto ocorreu há mais de 20 dias e até este sábado (16) o jovem não
obteve a oportunidade porque ele não cumpriu uma medida sócio-educativa.
Ele depende de autorização judicial para deixar a cidade em busca de
tratamento.
Os apoios surgiram após a publicação da primeira matéria do caso no G1,
na última quinta-feira (14). Há 24 dias o jovem de 15 anos foi até o
plantão policial do município e pediu para ser internado em uma clínica
de reabilitação. Ele entregou 17 papelotes de maconha aos policiais. A
família não conseguia obter a informação correta, bem como o caminho em
busca de tratamento para o menor. Sem ajuda do poder público, o menor espera pelo apoio das entidades particulares.
O orientador psicossocial do Serviço de Apoio ao Adolescente com Medida Sócio-Educativa (Seame) de Piracicaba,
Raul Marques, disse que o jovem foi condenado a cumprir medida
sócio-educativa devido à ato infracional cometido em julho de 2011. Os
detalhes não foram divulgados por estar em segredo de Justiça. Como o
jovem não cumpriu a medida sócio-educativa, ele fica impedido de sair do
município.
"Para resolver o problema farei um relatório da situação do menino e
irei anexar um ofício da clínica interessada. Depois vou encaminhar para
o juiz da Vara da Infância em caráter de urgência”, disse Marques. O
relatório será feito após uma visita do orientador na casa do
adolescente, prevista para acontecer na sexta-feira (15).
A avó do adolescente, a dona de casa Roseli Aparecida Alves de Almeida, de 50 anos, disse que aguarda um final feliz para o caso. "Meu neto quer se tratar. Acredito na vontade dele e nas pessoas que querem nos ajudar", disse. A igreja afirma que tem contatos com algumas clínicas e que já levou jovens para serem tratados contra dependência química.
A avó do adolescente, a dona de casa Roseli Aparecida Alves de Almeida, de 50 anos, disse que aguarda um final feliz para o caso. "Meu neto quer se tratar. Acredito na vontade dele e nas pessoas que querem nos ajudar", disse. A igreja afirma que tem contatos com algumas clínicas e que já levou jovens para serem tratados contra dependência química.
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