Mais de 10 mil pessoas foram presas pela Polícia Rodoviária Federal
(PRF) em 250 dias da Operação Égide, realizada pelo Ministério da
Justiça e Segurança Pública para conter a chegada de armas, drogas e
contrabando ao país. A iniciativa faz parte do Plano Nacional de
Segurança Pública e teve um balanço divulgado hoje (16) pelo ministério,
que contabiliza ainda a apreensão de 673 armas de fogo.
Os
agentes atuam em três frentes para combater esses crimes, e as prisões
foram realizadas tanto em flagrante quanto no cumprimento de mandados.
Segundo
o ministério, a Operação Égide intensificou a fiscalização nas rodovias
federais dos estados que fazem fronteira com a Bolívia, Argentina e o
Paraguai, e a aumentou também o cerco nos grandes corredores rodoviários
que cruzam o país dessas unidades da federação até o Rio de Janeiro.
As
etapas simultâneas do trabalho incluíram o Rio Grande do Sul, Paraná,
Santa Catarina e Mato Grosso do Sul no primeiro grupo; Goiás, Minas
Gerais e São Paulo no segundo; e Rio de Janeiro no terceiro.
O
resultado da fiscalização foi a apreensão de 154,8 toneladas de maconha,
das quais 141 t foram encontradas em veículos que trafegavam nas
estradas dos estados fronteiriços. Em todo o país, também foram
apreendidas 3,52 toneladas de cocaína e crack, sendo 2,7 t nos estados
mais próximos aos países vizinhos do Brasil.
Além das 673 armas de fogo, os policiais encontraram 119.430 unidades de munição e recuperaram 2.224 veículos roubados.
Entre
a carga contrabandeada que foi apreendida nesses 250 dias, destacam-se
os 3,5 milhões de pacotes de cigarro, sendo que mais de 3,2 milhões
foram apreendidos nos estados de fronteira, onde também houve a metade
das prisões, com 5,8 mil pessoas detidas.
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