Como é de hábito, depois do capítulo do dia de Amor e revolução, do SBT, é sempre exibido o depoimento de quem viveu as experiências amargas do tempo da ditadura no Brasil durante os chamados “anos de chumbo”. E como tantos que já teve a oportunidade de ver, o público estará diante de mais um relato especial na semana que vem. Desta vez, o convidado é Carlos Araújo, ex-marido da presidente Dilma Rousseff. Ele falou, com detalhes, sobre o roubo do cofre de Adhemar de Barros, as torturas que sofreu, sua tentativa de suicídio e também sobre a prisão de Dilma. Experiências e relatos tão contundentes mereceram uma semana de exibição.
No capítulo de segunda-feira, Carlos Araújo revela: “Tenho muito orgulho de ser companheiro da Dilma. Sempre nos identificamos.Nosso bom companheirismo persiste até hoje. Sempre fui advogado de gente pobre. Sempre fui uma pessoa de esquerda. Com a ditadura, não vi outra saída a não ser partir para a luta armada. Formamos uma organização chamada Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares) e praticávamos ações de desapropriação de bancos. Buscávamos dinheiro no banco para comprar armas. Também fizemos algumas ações em quartéis para pegar armas. Praticamos ações sociais também: pegávamos caminhões de carne na Baixada Fluminense e distribuíamos em favelas”.
Sobre a participação da presidente, ele afirma no capítulo de terça-feira: “A Dilma foi presa e como todos os demais foi torturada. Ela foi condenada a três anos de prisão e cumpriu toda a pena... A Dilma sente muito orgulho do que fez!” Reynaldo Boury, diretor de Amor e revolução, comandou as gravações do depoimento.
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