O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, admitiu ontem terça-feira
(20) a existência de contatos entre membros de seu governo e altos
funcionários de Washington, confirmando declarações dadas antes pelo
presidente norte-americano, Donald Trump.
Trump havia dito ontem a repórteres que seu governo mantém contato
com "vários representantes da Venezuela", mas se recusou a confirmar se a
Casa Branca estaria conversando com Diosdado Cabello, o presidente da
Assembleia Nacional Constituinte venezuelana, considerado o segundo
político mais poderoso do país depois de Maduro.
O presidente se negou a citar nomes, mas disse que as conversações
ocorrem "em nível muito alto". Oficialmente, os EUA não reconhecem o
governo de Maduro, alvo de pesadas sanções econômicas impostas por
Washington, e apoiam o autoproclamado presidente interino e líder da
oposição, Juan Guaidó.
"Confirmo que há meses existem contatos de altos funcionários do
governo dos EUA, de Donald Trump, e do governo bolivariano que presido,
sob minha autorização expressa, direta, vários contatos, vários meios,
para tentar regular esse conflito", disse Maduro em discurso em rede
nacional.
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