O encontro diário da Fifa com a imprensa, no Maracanã, teve como assunto
principal as ações de responsabilidade social da entidade que promove a
Copa das Confederações e a Copa do Mundo no Brasil. Mas, com a presença
de representantes do Governo Federal, o tópico realmente discutido foi o
impacto da onda de protestos do país na realização das competições. O
discurso dos envolvidos na organização dos eventos esportivos foi
baseado no respeito às manifestações democráticas.
Chefe de responsabilidade social da Fifa, Federico Addiechi acabou por
falar mais sobre a questão política do que propriamente suas atribuições
na organização. Como representante da maior entidade do futebol
mundial, ele aprovou a movimentação popular e garantiu que ela não afeta
a Copa das Confederações.
- Sou cidadão argentino, suíço e italiano. Cresci na Argentina numa
época de ditatura, quando ninguém podia mostrar sua insatisfação. Tive
sorte o bastante para ver o retorno da democracia no país. Então, vejo
essas manifestações no país como sendo muito boas. Mesmo elas
acontecendo agora, merecem aplausos, pois é algo positivo. Eu desaprovo
qualquer tipo de violência, mas as manifestações democráticas são
definitivamente bem-vindas - afirmou Addiechi.
Além disso, o porta-voz de imprensa da Fifa garantiu que a entidade não
efetuou qualquer mudança em seus procedimentos de segurança por conta
dos atos. Segundo a entidade, tudo o que se refere às áreas fora do
perímetro dos estádios está a cargo das forças de segurança do Estado.
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