Uma criança de apenas três anos foi diagnosticada com HPV (Papilomavírus humano) em Teresina.
O Conselho Tutelar e a Delegacia de Proteção à Criança e Adolescentes
do Piauí (DPCA) investigam o caso e a suspeita de abuso sexual, que
aconteceu no Parque Universitário, Zona Leste da capital. As lesões nas
partes íntimas da garota foram descobertas durante consulta ao pediatra.
De acordo com o conselheiro tutelar Djan Moreira, após a consulta, o
pediatra encaminhou a menina para fazer exames em um laboratório e lá
uma estagiária percebeu que as verrugas eram características do HPV. Um
funcionário ligou para o Conselho Tutelar informando sobre o caso, que
encaminhou a menina para novos exames na Maternidade Dona Evangelina
Rosa.
"A própria mãe chegou a relatar durante os exames que o seu marido
também tinha os mesmos caroços e que a filha começou a apresentar os
sintomas há um ano. No exame foi constado que não houve penetração e sim
um ato libidinoso. Após isso, ele foi preso ainda na noite dessa
segunda-feira, mas depois de prestar depoimento foi liberado", relata.
O padrasto é o principal suspeito de ter cometido abuso contra a
criança, mas nega qualquer envolvimento no caso. A mãe, no entanto,
declarou não saber que a filha estava sendo violentada. O casal namora
há quatro anos e a relação deles começou quando ela ainda estava
grávida.
Segundo o conselheiro tutelar, o suspeito de abuso passou a morar com a
mãe, quando a criança tinha nove meses. Hoje, o casal tem um filho de
sete meses.
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