De acordo com psicólogos e terapeutas,
essa mania de roer as unhas, cientificamente chamada de onicofagia, na
maioria das vezes funciona como uma espécie de alívio inconsciente do
estresse. Costuma começar na infância e pode se estender por toda a
idade adulta, sendo comum em homens e mulheres.
A principal causa não é comprovada, mas
se trata de um fator externo. Ansiedade, angústia e falta de segurança
são os sentimentos associados ao problema. Além de deixar as mãos feias,
o ato de roer as unhas facilita a entrada de várias bactérias no
organismo humano. Os “roedores” também ficam suscetíveis a contrair
micoses nos dedos.
Você roe unhas e está decidido a acabar com esse terrível hábito?
Uma vez decidido a parar de destruir as
unhas, procure perceber o que está fazendo. Muitas vezes a pessoa coloca
a mão na boca de forma inconsciente, só percebendo que roeu a unha após
a dor ao romper a pele. Segundo o Psicanalista Fabricio Antonio Raupp,
“primeiro tente identificar os momentos em que você leva as mãos à boca:
se é quando está tenso, ansioso, depressivo, cansado, distraído, triste
ou, até mesmo, alegre. Quando você perceber o que o leva a roer as
unhas, ficará mais fácil controlar-se.”
Converse com seu psicólogo. Fale com ele
sobre suas aflições e dificuldades. “Muitas vezes, as pessoas começam a
roer unhas depois de terem sofrido algum trauma, principalmente na
família ou no trabalho. Na adolescência, entra também o fator da
insegurança e da sexualidade”, explica Fabricio.
Além da psicologia, a terapia
alternativa, como a hipnoterapia, é também um dos tratamentos para os
problemas de ansiedade. Fabiano José Amorim, hipnólogo da técnica
condicionativa, afirma que “na sua essência, a hipnose clínica é um
relaxamento profundo, conduzido por um profissional capacitado que leva a
um estado mental favorável a mudanças de comportamento, acessado
através do inconsciente.” Com tratamento, dependendo do nivel da
patologia, o paciente já apresenta melhoras depois de 2 a 4 sessões.
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