Com a ausência da Central única dos
Trabalhadores (CUT), a maior do Brasil e ligada ao PT, o governo
apresentou nessa segunda-feira, 5, os principais pontos da reforma da
Previdência aos líderes dos trabalhadores. Ponto central da proposta do
presidente Michel Temer, a fixação de uma idade mínima para
aposentadoria em 65 anos já é alvo de resistência de parlamentares e
sindicalistas.
O secretário-geral da Força Sindical,
João Carlos Gonçalves, o Juruna, disse que as medidas “são tão
exageradas que vão ajudar a fortalecer mobilização dos trabalhadores
contra a reforma”. Ele questionou a falta de detalhes sobre se haverá
cobrança de setores que hoje são isentos, como o agronegócio e os
exportadores. Juruna também se queixou de Temer não ter apresentado
nenhum papel com a proposta.
A reunião com os sindicatos foi feita
logo após o encontro com líderes da base aliada. Além da Força Sindical,
compareceram representantes da UGT, Nova Central, CTB, CSB, Contag (que
representa os trabalhadores rurais) e Dieese.
Em nota, o presidente da CUT, Vagner
Freitas, diz que o sindicato “jamais irá aceitar que desiguais sejam
tratados de forma igual” na reforma da Previdência. Segundo a entidade, a
idade mínima de 65 anos é “injusta com a classe trabalhadora, em
especial com os que começam a trabalhar mais cedo e as mulheres”
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