Pelo menos 57 pessoas morreram nessa segunda-feira (26), em um
provável bombardeio da coalizão internacional liderada pelos Estados
Unidos contra um centro de detenção do grupo terrorista Estado Islâmico
em Mayadin, no Nordeste da Síria, informou a organização não
governamental (ONG) Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Os
ataques aéreos causaram a morte de 42 presos comuns e 15 guardas e
prisioneiros da organização, que não descartou um aumento desses números
porque há desaparecidos entre os escombros.
O "DeirEzZor24", uma plataforma independente de notícias que atua dentro da Síria, afirmou em seu site que o número de mortos pode superar os 60.
Segundo
o observatório, o local abrigava 100 detentos, entre civis e membros do
próprio Estado Islâmico. Antes de ser uma prisão, o espaço era a casa
do dirigente da ex-filial síria da Al Qaeda, Abu Abdulla Al Nuaimi,
assassinado pelo grupo, que transformou o imóvel.
A ONG
acrescentou que, após esse ataque, aviões que provavelmente eram da
coalizão voltaram a atacar Mayadin na última madrugada e tiveram como
alvo uma base da Brigada dos Falcões do Deserto, vinculada ao Estado
islâmico. Nesse ataque, morreu uma mulher que morava vizinha ao quartel,
esvaziado pelos extremistas após o ataque à prisão.
O
"DeirEzZor24" informou que a prisão fica nos arredores de Al Tiba, perto
de Mayadin. Mayadin fica na parte leste de Deir ez-Zor, quase
totalmente dominada pela organização.
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