sexta-feira, junho 30, 2017

Suzane Richthofen pede progressão ao regime aberto para cumprir pena em liberdade.

A detenta Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais, pediu à Justiça para ir ao regime aberto - se for concedido, ela cumprirá o restante da pena em liberdade. Não há prazo para julgamento do pedido, feito pela defesa dela no início deste mês. Ela está presa em Tremembé, no interior de São Paulo.

No documento, a defesa incluiu que Suzane, quando obtiver a progressão, tem uma vaga de emprego de costureira disponível em uma confecção em Angatuba (SP) - cidade onde vive o namorado da presa. A oferta, confirmada pela empresa em um ofício, permanecerá em aberto até a decisão da Justiça sobre o regime penal mais brando.

A detenta, encarcerada desde 2002, passou a cumprir pena em outubro de 2015 no regime semiaberto. Nele, ela já tem direito às saídas temporárias. Se for para o regime aberto, ela poderá deixar a prisão para viver em liberdade desde que tenha endereço fixo, trabalho e compareça em datas determinadas pela Justiça na Vara de Execuções Criminais (VEC).

No pedido, a defensoria, que atua na defesa de Suzane Richthofen, aponta que ela cumpriu o tempo de pena necessário para ter direito à progressão para o regime aberto - sendo um sexto da pena no semiaberto. O documento destaca ainda o 'ótimo comportamento carcerário da sentenciada' apontado em atestado emitido pela direção da penitenciária.

No cálculo da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), o prazo para mudança de regime seria 4 de setembro de 2019, mas a Defensoria cobra o abatimento de 996 dias deste prazo, adquirido por meio do trabalho de costureira que exerce em uma oficina no presídio. Antes, ela atuou na unidade como auxiliar de enfermaria e de copa.

Se esses dias remidos forem considerados, ela já teria cumprido o tempo necessário à progressão. 

O pedido de Suzane foi encaminhado ao Ministério Publico que deve emitir um parecer sobre o regime aberto à detenta na próxima semana. Essa análise deve embasar a decisão da Justiça. Via G1.

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