Um Sérgio Cabral, ainda governador e bem
à vontade, de toalha amarrada na cintura, recebendo dez mil libras em
espécie confortavelmente instalado na suíte de um cinco estrelas em
Londres.
Esta é a cena que um de seus doleiros,
Marcelo Chebar, descreve em sua delação e em outras conversas sobre os
tempos de fausto do atual presidiário em Benfica.
Chebar contou que certa vez Cabral ligou
pedindo que levasse 20 mil libras para ele, que estava hospedado com
Adriana Ancelmo no Goring Hotel, pertinho do Palácio de Buckingham.
Pegou um avião no Galeão e desembarcou
em Londres para satisfazer a vontade do cliente. Conseguiu apenas 10 mil
libras em espécie e foi entregar ao então governador.
Lá, constatou que a suíte era coisa de
gente grande: tinha um chefe de cozinha, um mordomo e duas camareiras
exclusivamente para o deleite de seus hóspedes.
Com toda a tranquilidade do mundo, Cabral o atendeu com uma, repita-se, toalha amarrada na cintura.
Segue um serviço para quem tiver bala na agulha: as diárias de uma suíte como essa no Goring custam R$ 30,9 mil.
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