quinta-feira, dezembro 13, 2018

PMs do RN ameaçam não sair as ruas neste fim de ano.

Com a negativa dada pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) sobre a liberação de recursos de royalties para o pagamento dos servidores do Estado, agentes de segurança convocaram uma assembleia geral entre as categorias marcada para a manhã desta sexta-feira (14). O objetivo é discutir qual posição irão tomar na tentativa de pressionar a administração do estado, umas das possibilidades é repetir a paralisação iniciada em 19 de dezembro do ano passado.

A Associação dos Cabos e Soldados da PM/RN (ACS) se pronunciou ainda na quarta-feira (12), logo após a negação do TJRN, através de redes sociais, chamando a prerrogativa como uma “desvalorização do profissional e com a população”. De acordo com o presidente, Roberto Campos, a “tropa já tem falado sobre paralisação”, mas nada foi definido ainda. Eles irão se reunir na sexta-feira para definir quais serão os próximos passos.

Além dos salários atrasados, há quatro anos existe um congelamento na remuneração dos profissionais. Para os representantes da ACS, existe esperança que a próxima gestão “tenha a sensibilidade” e consiga colocar as folhas em dia. Além do desgaste dos policiais em trabalharem com operações que demandam um alto nível de estresse, a preocupação com a situação financeira agrava a situação.

Já o Sindicato de Policiais Civis (Sinpol) alegou que a negativa não foi uma surpresa, visto que o adiantamento às vésperas de um novo gestor assumir não é muito indicado para os cofres do Estado. Por enquanto, o sindicato diz que não fará nenhuma mobilização, mas que também irá fazer uma reunião.

Em nota, a Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBMRN), também se posicionou. “A ASSPMBMRN se une ao sentimento de revolta instalado hoje nos militares estaduais, bem como os demais servidores públicos. Em resposta a isto, nesta sexta-feira (14) nos reuniremos com todos os presidentes das entidades que representam os servidores da Segurança Pública para discutir qual a atitude que iremos tomar. Infelizmente não está descartado acontecer o mesmo que aconteceu no final de 2017”.

Por meio de nota, o Governo do RN afirmou que vê com preocupação a negativa do TJ para uma operação inclusive já realizada por gestões anteriores, a fim de viabilizar pagamento de parte do décimo-terceiro. Mas garantiu que segue em suas demais tratativas para a solução do problema.

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