Leo Grego Rugai, de 27 anos, disse ontem quarta-feira, 20, que
acredita na inocência de seu irmão, Gil Rugai, de 29, acusado de matar a
tiros seu pai e sua madrasta, em 28 de março de 2004. Em depoimento no
terceiro dia do júri de Gil, ele saiu em defesa do irmão. "Foi uma coisa
de olho no olho. Ele me garantiu (que não matou Luiz Carlos Rugai, de
40 anos, e Alessandra Troitino, de 33). Olhei no dele e acreditei",
disse Leo. A sentença deve sair na quinta-feira, 20.
Testemunha de
defesa no julgamento realizado no Fórum da Barra Funda, zona oeste de
São Paulo, Leo contou que não sabe quem matou seu pai e sua madrasta.
Afirmou também desconhecer a razão pela qual os dois foram assassinados.
Disse ainda que esteve com Luiz Carlos e Alessandra, na casa deles, em
Perdizes, onde morreram, dois dias antes do crime. Segundo ele, não
ouviu nenhum comentário sobre eventual desentendimento entre eles e seu
irmão.
O irmão de Gil disse que continuou convivendo com ele.
Acompanhou suas tentativas de prestar vestibular para Medicina, em Santa
Maria e no Rio - Gil, porém, não passou nos processos seletivos. Leo
também foi fiador da casa que o irmão alugou no Rio Grande do Sul.
Perguntado se ambos ainda falavam sobre o crime, ele disse que não. "Não
havia motivo", afirmou.
Leo reforçou que Gil, a madrasta e o pai
se relacionavam bem. Ainda afirmou que se soubesse que o irmão tivesse
matado o pai, ele ajudaria na contratação de um assistente de acusação
para processá-lo. A respeito das armas compradas pelo irmão, ele disse
que Gil tinha armas de chumbinho e que, desde pequeno, se interessava
pelo esporte. Classificou o irmão como "um figurinha" que costumava usar
"suspensório e sobretudo". A acusação não fez nenhuma pergunta para o
irmão de Gil.
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