Um tênis do rapaz foi encontrado no 4º andar do prédio. |
Considerado testemunha-chave no inquérito que investiga a morte do mineiro Gabriel Camargos em Guarapari, no Espírito Santo,
Rafael Tadeu contou em depoimento prestado ontem (20) que abriu a porta
do prédio em que estava para o adolescente. Segundo ele, Gabriel tocou seu interfone alegando que estava no apartamento 301.
Depois de abrir a porta, Tadeu ainda viu o jovem subindo as escadas
"cambaleando" e o ouviu bater na porta e na campainha do apartamento
301. Segundo a testemunha, depois disso, ele não viu mais nada. O homem
prestou depoimento em Vespasiano, na região metropolitana de Belo
Horizonte. O conteúdo será encaminhado à Polícia Civil do Espírito
Santo, que investiga o caso.
Segundo o delegado Luiz Carlos Pascoal, o relato de Tadeu corrobora para a tese de que a morte do adolescente foi acidental. Exames preliminares apontaram que Gabriel estava alcoolizado. Com isso, a hipótese é que ele não tenha percebido que entrou no prédio errado e tenha caído do local em um terreno baldio vizinho, onde foi localizado.
— Vamos aguardar os laudos do IML para concluir a investigação, mas se eles não trouxerem nenhuma novidade, deve ser pedido o arquivamento por morte acidental.
O jovem morreu durante o Carnaval, em férias com a família. Ele morava no bairro Cidade Nova, região nordeste de Belo Horizonte.
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