Quatro
médicos envolvidos na intermediação e comercialização de órgãos e tecidos
humanos foram condenados pela 1º Vara Criminal de Poços de Caldas (460 km de
Belo Horizonte) nesta quarta-feira (20) a pena de 11 anos e seis meses e oito
anos.
Outros dois deixaram de ser condenados por causa da idade. Os médicos
foram condenados pelos crimes previstos nos artigos 14, 15 e 16 da Lei de
Transplantes (Lei 9.434 de 4 de fevereiro de 1997). A decisão é do juiz da 1ª
Vara Criminal de Poços de Caldas, Narciso Alvarenga Monteiro de Castro, e os
condenados ainda podem recorrer.
Quatro desses profissionais formavam a equipe
médica da entidade clandestina “MG-Sul Transplantes” e realizaram,
irregularmente, transplantes e remoção de órgãos. A.C.Z. foi condenado a 11 anos
e seis meses de reclusão, J.A.G.B., C.R.C.F. e C.R.F.S. foram condenados a oito
anos cada um, todos em regime fechado. Outros dois denunciados tiveram
declarada a "extinção da punibilidade" por terem completado mais de
70 anos de idade.
Entretanto, com a gravidade das acusações comprovadas contra
eles, o juiz determinou que sejam enviados ofícios ao Conselho Federal de
Medicina e ao Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais para possibilitar
apurações disciplinares, visando à cassação de seus registros médicos.
De
acordo com o Ministério Público, em abril de 2001, o médico F.H.G.A. praticou
homicídio doloso contra paciente do SUS. Os médicos C.R.C.F., C.R.F.S. e G.Z.
removeram os órgãos do cadáver para que A.C.Z. os vendesse, procedimentos
também facilitados e intermediados por J.A.G.B.
porque só colocam as iniciais. Sou de Poços e gostaria de saber os nomes destes individuos.
ResponderExcluir