Os dois atores, que vivem Jacó e José na minissérie José do Egito,
gravaram nesta semana uma cena emocionante que deixou evidente a forte
conexão entre eles: o último abraço de pai e filho antes de José ser
vendido como escravo.
Hamsa Wood, diretor da cena e um dos braços direitos de Alexandre
Avancini, diretor-geral, conduziu os atores a resgatar a emoção e deixar
pulsante na tela.
— Antes da gravação eu até falei para o Celso que eles [os hebreus]
fazem muita falta [o ator já está gravando com o núcleo do Egito].
Quando eu gravei a cena da compra de José por Portifar (Taumaturgo
Ferreira), eu comecei a lembrar da relação entre pai e filho e comecei a
chorar. Hoje foi a mesma coisa. O Hamsa falou que era o último abraço, o
último carinho dos dois e eu comecei a chorar tudo de novo [risos].
Segundo Ricky, o veterano lhe deu toques que ele vai guardar para a vida inteira.
— Esse cara é demais. Eu fico igual uma esponjinha sugando todas as
dicas dele. Ele me ajuda com entonação, com gestos... Ele tem muita
sensibilidade... É meu pai para o resto da vida [risos]. E ele fala pelo
olhar, porque a barba de Jacó toma conta quase do rosto todo. É um
professor.
O elogio caminha por uma via de mão dupla. Celso também fez questão
de destacar o empenho do jovem ator, que vive seu primeiro protagonista
na minissérie bíblica.
— O Ricky é um ator fantástico. Ele tem uma vitalidade, uma
vontade... Ele se joga de cabeça nas cenas. Isso é muito bonito e a
gente aprende muito com essa molecada. Com ele, particularmente, foi um
grande prazer trabalhar. A gente conquistou uma troca muito boa. Aliás,
isso foi com todos os filhos. O pessoal todo é fera.
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