Os corpos do casal Miriam Cecília Amstalden Baida e Fábio Rezende Rubim, mortos por um vizinho na noite de quinta-feira (23)
em um condomínio de luxo em Santana do Paranaíba, grande São Paulo,
foram enterrados neste sábado em um cemitério particular de Indaiatuba
(SP). Durante a missa que velou os corpos, na Paróquia Nossa Senhora de
Lourdes, o tio de Rubim, o jornalista Carlos Ming, disse que não há
sentimento de vingança pelo ocorrido.
“Estamos de luto, perplexos com o ocorrido, mas a história termina
aqui”. A família ainda irá definir com quem a filha do casal, de 1 ano e
meio, ficará. Por enquanto, ela está sob responsabilidade dos avós
maternos.
Miriam, que era dentista, completaria 38 anos na sexta-feira.
Ela e o marido, de 40 anos, foram mortos após o vizinho Vicente
D'Alessio, empresário do setor de metalurgia, de 62 anos, invadir o
apartamento do casal no bairro de Alphaville com uma arma calibre 38,
por volta das 21h de quinta-feira. O atirador disparou ao menos seis
vezes contra os vizinhos e na sequência se matou. O crime ocorreu após
uma discussão sobre barulhos provocados, mas há contradições de quem se
sentia incomodado.
"O problema com barulho já era recorrente, havia discussão entre os vizinhos há cerca de um ano. A mulher do atirador contou que ele chegou do trabalho, começou a ouvir barulho e xingou os vizinhos na sacada, coisa que nunca tinha feito", contou o delegado Andreas Schiffman, do Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa de Santana do Paranaíba.
Segundo o delegado, no dia do crime a reclamação foi por causa do barulho de salto alto, mas em dias anteriores houve reclamações por causa de risadas e móveis arrastados. Tio de Fábio Rubim, o jornalista Carlos Ming tem outra versão. Rubim teria reclamado com o síndico sobre os barulhos constantes do vizinho, que resolveu tirar satisfação.
"O problema com barulho já era recorrente, havia discussão entre os vizinhos há cerca de um ano. A mulher do atirador contou que ele chegou do trabalho, começou a ouvir barulho e xingou os vizinhos na sacada, coisa que nunca tinha feito", contou o delegado Andreas Schiffman, do Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa de Santana do Paranaíba.
Segundo o delegado, no dia do crime a reclamação foi por causa do barulho de salto alto, mas em dias anteriores houve reclamações por causa de risadas e móveis arrastados. Tio de Fábio Rubim, o jornalista Carlos Ming tem outra versão. Rubim teria reclamado com o síndico sobre os barulhos constantes do vizinho, que resolveu tirar satisfação.
“Não era uma coisa eventual. [Os barulhos] eram sempre constantes. O
vizinho arrastava os móveis e derrubava coisas, o que não deixava a
pequena [filha] dormir”, contou o tio.
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