segunda-feira, fevereiro 18, 2013

Após 9 anos, Gil Rugai vai a julgamento pela morte do pai e da madrasta.

Depois de nove anos, o publicitário e ex-seminarista Gil Rugai, 29 anos, vai a júri popular a partir desta segunda-feira, em São Paulo. Rugai é acusado pela morte do pai, Luiz Carlos Rugai, 40 anos, e da madrasta, Alessandra de Fátima Troitiño, 33 anos, em março de 2004, na Zona Oeste da capital paulista. Ambos foram mortos dentro de casa, a tiros - Gil sempre negou a participação no crime. 

A sentença, que será dada pelo juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara da Capital, só deverá ser lida a partir de quarta-feira. No dia 28 de março de 2004, um domingo, Luiz Carlos e Alessandra - que tinham um relacionamento de 10 anos - foram mortos entre as 21h e as 22h. 

De acordo com a investigação policial, Alessandra foi morta primeiro. Ao ouvir os tiros, Luiz Carlos teria se trancado em uma sala de TV, que foi arrombada. Ele foi morto, também a tiros, no corredor. De acordo com a polícia, não havia sinais de arrombamento no imóvel. 

Após o crime, uma mensagem de Gil foi deixada na secretária eletrônica do casal, avisando que iria retirar alguns pertences seus da casa. Por conta de uma discussão entre pai e filho, Gil teria deixado a residência na semana que antecedeu os assassinatos. A acusação sustenta que a briga se deu depois de que o pai descobriu um desfalque de mais de R$ 100 mil na conta da produtora onde ambos trabalhavam juntos. 

Gil chegou a marcar uma missa de sétimo dia para as vítimas, mas como já estava com a prisão preventiva decretada, não compareceu.

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