quinta-feira, maio 08, 2014

Dengue: Esclareça 12 dúvidas sobre a doença.

Mosquito 'Aedes aegypti', transmissor do vírus da dengue
Mosquito ‘Aedes aegypti’, transmissor do vírus da dengue 

Algumas cidades brasileiras — especialmente São Paulo e Campinas — sofreram com numerosos casos de dengue neste ano. Nos quatro primeiros meses de 2014, a capital registrou mais notificações da doença do que no ano passado inteiro, enquanto Campinas viveu a maior epidemia de dengue de sua história.

Os números registrados neste ano assustam. Até a quarta semana de abril, foram notificados 3.730 casos em São Paulo em 2014 — entre eles, o de uma vítima fatal —, a maioria em bairros da Zona Oeste. Em todo o ano de 2013, para efeito de comparação, houve 2.617 registros na cidade, um número 42,5% menor do que neste ano. Na semana passada, o secretário municipal de Saúde, José de Filippi Junior, afirmou que a epidemia já estava controlada na capital. O número de notificações diminuiu de 804 na primeira semana de abril para catorze nos últimos sete dias do mês.

Já em Campinas, nos primeiros quatro meses de 2014 houve 17.100 casos de dengue, segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde em 29 de abril. Esse número já é 145% maior do que o registrado no ano passado inteiro (6.976 casos) e 50% mais elevado do que em 2007, ano da pior epidemia da doença no município até então. Até a última semana, Campinas havia confirmado duas mortes pela doença. Como na capital, as notificações começaram a diminuir, embora ainda estejam elevadas — caíram de 5.764 novos casos nas duas primeiras semanas de abril para 3.136 na ultima quinzena do mês.

A incidência de dengue é maior em épocas de calor e chuva — ou seja, no verão. Ainda não está claro o que fez com que os números da doença aumentassem tanto nessas regiões após o fim da estação. Uma das razões pode ser climática. “No começo deste ano fez muito calor e as chuvas aconteceram em épocas diferentes. Aparentemente, o mosquito gostou desse clima e se multiplicou mais”, diz Ésper Kallás, infectologista do Hospital Sírio-Libanês.

Nenhum comentário:

Postar um comentário