Cartaz de campanha contra a dengue e chikungunya
O ministro da Saúde, Arthur Chioro,
iniciou neste sábado, 6, uma campanha nacional de mobilização contra a
dengue e a chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito aedes
aegypti. A campanha, que custará R$ 12,5 milhões ao ministério, começou
no Rio porque o município liderou o movimento de retração do número de
casos de dengue no País. Em 2008, foram registradas na cidade 120 mil
casos e, neste ano, foram 2,8 mil, uma queda de 97%, no período.
Em todo o Brasil, a redução, no
mesmo intervalo de tempo, foi de 61%, enquanto o número de óbitos caiu
39%. Durante a cerimônia que marcou o “Dia D contra a dengue e a febre
chikungunya”, Chioro ressaltou avanços, mas reconheceu a dificuldade de
controlar a reprodução do mosquito, que, agora, propaga mais uma doença,
além da febre amarela e dos diferentes tipos de dengue.
A chikungunya não leva à morte, como
a dengue hemorrágica, mas, em compensação, pode gerar dores nas
articulações do corpo por meses, e, em alguns casos, até anos. “O perigo
aumentou. Ele agora é duplo, mas a nossa responsabilidade aumentou mais
ainda”, disse o ministro. A ação do ministro, ao lado do prefeito do
Rio, Eduardo Paes, no bairro do Catumbi, zona central da cidade, foi de
conscientização da população para o combate ao mosquito. Por cerca de
meia hora, Chioro, o prefeito e sua equipe da secretaria de saúde
percorreram as ruas do bairro.
O ministro visitou a casa de
Carminda Ferreira Caetano, 86 anos, para entregar à moradora um exemplar
da cartilha que será distribuída em todo o País, com orientações para
evitar a reprodução doAedes aegypti. “Cuido da minha casa, para evitar o
mosquito, mas nem por isso deixo de conversar com os vizinhos”, afirmou
Carminda. (A Tarde)
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