terça-feira, fevereiro 07, 2017

Governo tenta amenizar maior seca da história do RN com ações emergenciais.

A maior seca da história do Rio Grande do Norte está prestes a completar seis anos de sofrimento para o sertanejo que depende da água para desenvolver sua plantação, criação de animais e a própria subsistência. Nos próximos dias 20 e 21, na Reunião de Análise e Previsão Climática para o Nordeste, o prognóstico de ocorrência de chuvas para o ano de 2017 deverá ser confirmado.

Segundo o secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Mairton França, as primeiras previsões divulgadas pela Emparn apontam para a ocorrência de chuvas dentro da média histórica, a partir do mês de março, o que poderia amenizar um pouco o drama a seca potiguar.  De acordo com o relatório, há 35% de possibilidade de as chuvas ficarem abaixo da média histórica; 40% dentro da média e 25% de chover acima da média no RN.

“Na reunião dos meteorologistas nos próximos dias, as previsões poderão ser confirmadas. As chuvas são mais necessárias nas áreas do Alto Oeste e Seridó, há grande chance de ficarem dentro da média histórica”, destacou Mairton.

Além de torcer pelas chuvas, a Semarh desenvolve diversas ações para amenizar os efeitos da seca, como perfuração de poços em áreas urbanas de municípios em colapso, atualmente são 15, para que a água possa vir a jorrar por meio de chafarizes e acumulada sem caixas d´agua de áreas urbanas para uso da população.

“Estou viajando hoje a Brasília também onde terei encontro na Casa Civil para tratar das obras de transposição do Rio São Francisco, que em médio prazo trará benefícios para auxiliar na nossa crise hídrica. Amanhã também teremos encontro na Secretaria Nacional da Defesa Civil para pedir urgência na liberação dos recursos na ordem de R$ 6 milhões para a continuidade da operação Vertente, com carros-pipa para garantir abastecimento dos municípios que estão em colapso”, explicou Mairton.

Ainda segundo o secretário, em parceria com a Caern e Igarn estão sendo tomadas medidas de racionamento do abastecimento de água, extensão da área de captação das adutoras e fiscalização para evitar roubos e desvios irregulares de água.

“Também desenvolvemos perfuração de poços em áreas com vazão de água, já foram mais de 80 perfurações de poços que estão em uso atualmente. Para a alimentação animal também vamos conseguir recursos para adquirir forragem para alimentação do gado”, enfatizou Mairton. O secretário relatou que muitos pecuaristas também fizeram a migração de seus rebanhos para a região Agreste.

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