A cesta básica do Nordeste encerrou o mês
de maio com queda de 1,5%. A variação negativa é consequência direta da
queda do preço do tomate, que registrou redução de 9,1% no preço no
mês.
Outros alimentos sofreram variações
negativas em maio, mas em menor escala, como arroz (-3,2%), leite
(-1,5%), farinha (-1,0%) e carne (-0,4%). Na contramão, tiveram aumento
no preço manteiga (+3,1%), feijão (+1,0%) e pão (0,8%).
Nas capitais Fortaleza e Salvador, foram
observadas as maiores reduções (4,4% e 4,2%, respectivamente). Em Natal,
o valor da cesta básica caiu 1%, ficando em R$ 364,97. É o terceiro
menor custo entre as capitais nordestinas, atrás de Salvador (R$ 351,31)
e São Luís (R$ 364,80).
O preço do feijão, que registrou
sucessivos incrementos de preços em 2016, caiu 10,5% na capital do
Ceará. Mesmo com a maior queda, Fortaleza mantém a cesta mais cara da
Região (R$ 404,50).
A cesta básica nordestina encerrou maio
com o custo de R$ 376,66, sendo a mais barata entre as regiões do
Brasil. A pesquisa é do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do
Nordeste (Etene), com dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de
Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e
Estudos Socioeconômicos (Dieese). O Etene é o órgão de pesquisas do
Banco do Nordeste e os dados estão disponíveis no endereço www.bnb.gov.br/diario-economico-2017.
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