quinta-feira, dezembro 06, 2012

Quadrilha pode ter dado prejuízos de R$ 3 MI em golpes com cartões clonados.

A quadrilha responsável por inúmeras clonagens de cartões bancários detida na manhã desta quinta-feira (6) pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte pode ter causado prejuízos em torno de R$ 3 milhões aos bancos. É o que estima o delegado Júlio Costa, responsável pela investigação que culminou com a prisão de 20 pessoas na chamada Operação Clone envolvidas com as falsificações e golpes aplicadas pelo bando.

Entre os detidos, há funcionárias do Hiper Bompreço, e um bancário do Santander. Um vereador eleito na cidade de Rio do Fogo também está envolvido, mas ainda não foi localizado. Há ainda um policial civil potiguar, acusado de ter recebido propina para não investigar a quadrilha, que deve se apresentar à Polícia nesta tarde.

Mais de 100 mil cartões clonados foram apreendidos em uma residência em São Paulo (SP) durante a operação. Os objetos, assim como máquinas para clonagem e computadores, estavam com o fornecedor dos materiais para esse tipo de delito, Samir Gomes Elias, 41 anos, e o responsável pelo programa de computador que copiava os dados, Paulo Henrique Amaral, 22.

Júlio Costa explica que a quadrilha conseguia os dados de clientes a partir da utilização das tarjas magnéticas dos cartões bancários. Com essas informações, eles clonavam os cartões, inclusive com os adesivos holográficos. Munidos dos cartões, os bandidos faziam compras exorbitantes, principalmente de aparelhos eletro-eletrônicos, como televisores, geladeiras e computadores.

A operação, sob a coordenação do delegado Ben-Hur Medeiros, cumpriu 32 mandados de busca e apreensão e 28 de prisão em São Paulo e nas cidades potiguares de Natal, Parnamirim, Ceará-Mirim, Extremoz e Santa Cruz. Até então, 20 pessoas foram detidas e um vasto material, entre aparelhos de clonagem, cartões e produtos adquiridos com os golpes.

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