O julgamento de Gil Grego Rugai, publicitário e ex-seminarista que é
acusado da morte do pai, o empresário Luiz Rugai, e da madrasta
Alessandra Troitino, em 2004, começa nesta segunda-feira (18), após ter
sido adiado por duas vezes.
O principal suspeito do crime responde ao processo em liberdade e alega ser inocente.
O júri popular foi marcado pelo juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª
Vara do Júri da Capital. Ele está previsto para acontecer no Plenário 10
do Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo.
O julgamento foi adiado duas vezes em razão de pedidos da defesa, que
pediu a realização de um novo exame de DNA do sangue recolhido na cena
do crime e do acusado. Além disso, pediu esclarecimentos de um perito.
Luiz Carlos Rugai e Alessandra de Fátima Troitino foram assassinados na
casa em que moravam na Rua Atibaia, em Perdizes, na Zona Oeste da
cidade. O crime aconteceu no dia 28 de março de 2004.
Segundo o Ministério Público, responsável por oferecer a denúncia
contra Gil Rugai à Justiça, o estudante matou o pai e a madrasta após um
desentendimento envolvendo a administração da empresa de Luiz Carlos, a
'Referência Filmes'.
O réu é acusado de ter dado um desfalque de R$ 100 mil, em valores da
época, à empresa do pai, razão pela qual havia sido expulso de casa
cinco dias antes do crime.
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